Teresa Burga

1935-

Iquitos, Peru

O trabalho de Teresa Burga foi incompreendido em seu tempo. A artista desenhou e projetou obras inimagináveis, estudando o tempo, a sorte, a mulher e os limites da arte. Aos seus 70 anos de idade, teve o devido reconhecimento pela sua importante contribuição no desenvolvimento da pop arte e arte conceitual no Peru, do final dos anos 1960. Teresa Burga se graduou na Universidade Católica do Peru, em Lima, e pouco tempo depois, em 1966, ingressou no Arte Nuevo, um grupo que buscava uma “autodescolonização” cultural e artística, além trazer a tona a herança mista do povo peruano. Teve Master of Fine Arts em 1970, na Instituto de Arte de Chicago. Durante todo o desenvolvimento de seu corpo de trabalho, Teresa Burga fez uso de processos experimentais, multimídias e novas estratégias criativas para produzir obras decididamente conceituais. Estava preocupada em questionar e redefinir as noções até então aceitas de feminilidade nos meios de comunicação de massa e ao trabalho doméstico. Em sua obra, a paleta e a iconografia trazem referências da cultura pop e do trabalho doméstico. Ela olha para as formas como o poder é realizado através do conhecimento, infraestrutura e construções sociais. Hoje, já na casa dos 80 anos, Burga continua a trabalhar, procurando várias formas de desqualificação – por exemplo, copiando desenhos de crianças pequenas para explorar as limitações físicas. E, na última década, exposições com retrospectivas de seu trabalho circulam nos mais importantes museus do mundo.

  1. Retrato de Teresa Burga (1966) – Baldomero Pestana
  2. “Si la obra que hago me gusta demasiado, ya está mal”
  3. Self-Portrait. Structure. Report, 9.6.1972 (1972)
  4. Cubos (1968)
  5. Informe Antropométrico (Perfil Fisiologico I), 1980
  6. Insomnia Drawing (8) (1981)
  7. Mano mal dibujada #1 (2012-2015)

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