1941-
Luisiana, EUA
Ao questionar os paradigmas do minimalismo e do modernismo Lynda Benglis inaugurou, junto a Eva Hesse, o que veio a ser definido como movimento pós-minimalista. Formada na McNeese State University, ela teve seu Bacharelado em Fine Arts pela Newcomb College, onde estudou cerâmica e pintura. Trabalhando com uma ampla variedade de materiais, como látex derramado, cera, poliuretano, cerâmica, bronze, papel, vídeo, vidro, neon, ela traz reflexões a cerca do corpo e da paisagem, da política sexual e de gênero. Em sua série mais famosa, em que representa “gestos congelados”, a artista rejeita a tela e propõe que tintas e espumas, ao escorrerem, ocupem o espaço da escultura. As cores e formas fluem e se fundem, formando um tapete abstrato. E ela usa a espuma, por exemplo, para estudar sua relação com a arquitetura e explora a tinta como uma declaração formal em relação à pintura. Os métodos pioneiros de “derramamento” fizeram dela uma das artistas mais aclamadas da arte contemporânea. Na década de 70, ela adotou precocemente o vídeo, produzindo conteúdo feminista e biográfico. Em seus estudos também desenvolveu uma série de trabalho em nós, leques, caroços e fontes d’água. E, mais recentemente, tem explorado heranças culturais -indiana, grega, chinesa-, trazendo técnicas e símbolos antigos para contextos contemporâneos.
- Fotografia de Lynda Benglis
- “I could have been easily a dancer. When I was very young I read about the famous ballerinas. I love the idea of movement.”
- Contraband (1969) – Whitney Museum
- Zanzidae: Peacock Series (1979)
- Zita (1972) – Rhode Island School of Design Museum
- Hills and Clouds (2014)