1899-1988
Pereiaslav-Khmelnytski, Ucrânia
Louise Nevelson é uma das mais emblemáticas escultoras americanas do século XX. Suas esculturas e colagens tridimensionais abstratas desafiaram as regras da Arte de seu tempo. Ainda criança emigrou com sua família para os Estados Unidos. Se graduou no Art Students League de Nova York e iniciou seu trabalho na arte conceitual. Ainda nesse período, se dedicou à pintura e à impressão, ligada de algumas maneiras ao figurativismo. Sua primeira exposição solo aconteceu quando tinha 42 anos de idade. E seu reconhecimento chegou aos 60 anos, com obras influenciadas pela geometria do cubismo e as grandes escalas do expressionismo abstrato. Ao encontrar na escultura a maturação de seu trabalho, revolucionou a técnica, incorporando objetos rejeitados que recolhia na rua, agrupava, montava em caixas e pintava de forma monocromática, geralmente em preto fosco, que, para ela, representava todas as cores em uma só. Posteriormente, trouxe o branco e o dourado para seus trabalhos, ainda ocupando paredes inteiras e criando esculturas grandiosas. Suas obras se assemelham a quebra cabeças harmônicos, milimetricamente encaixados e perfeitamente incorporados. O seu corpo de trabalho propõe reflexões a cerca de temas como a realeza, a mortalidade, o casamento, o deslocamento e a tensão entre o espaço interior e exterior. Ela ainda explorou formas menores, trabalhando seus temas de maneira mais fácil e intuitiva, Louise Nevelson também fez poesia com papel, recortes de jornais e pedaços de madeira. Suas obras foram compradas e estão expostas nos mais famosos museus de todo o mundo.
- Fotografia de Louise Nevelson
- “I make collages. I join the shattered world creating a new harmony”
- Big Black (1963) – Museum of Modern Art
- An American Tribute to the British People (1960–4) – Tate Museum
- Mrs. N’s Palace (1964–77) – MET Museum
- Royal Tide II (1961–1963) – Whitney Museum