Griselda Pollok

1949-

África do Sul

Griselda Pollok é uma das pioneiras e das mais lidas pesquisadoras contemporâneas sobre história da arte feminista, com um prolífico corpo de estudos e produções. Pollock publicou 22 monografias – e tem, ainda, 4 em produção -, produziu mais de 25 livros e cerca de 200 artigos e ensaios. É graduada na Universidade de Oxford e formada pelo Instituto Courtauld. Ministrou aulas em Reading e Manchester e hoje é professora e diretora do Centro de Análise Cultural, Teoria e História da Universidade de Leeds. Seus estudos permeiam campos amplos da história da arte interpretados por intervenções feministas, sociais, queer e pós-coloniais, propondo novas abordagens, conceitos e questões. A pesquisadora, historiadora e professora tem publicações sobre diversos temas, incluindo cinema, psicanálise, trauma, história e memória cultural, arte contemporânea e curadoria. Em 1981, Griselda Pollok lançou “Old Mistresses: Women, Art and Ideology”, junto de Roszika Parker, no qual expõe uma crítica estruturada da prática histórica na arte, os cânones e a curadoria nas instituições museológicas. Entre suas relevantíssimas contribuições, seu livro de 1988, “Vision and Difference: Feminism, Femininity, and Histories of Art” é essencial na interpretação da arte, trazendo uma investigação de gênero ao lado de classes e fatores econômicos mais amplos, levando isso em conta na análise qualitativa das produções artísticas.

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Ana Carla Soler

Ana Carla Soler é historiadora da arte pela UERJ, relações públicas graduada pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduada em Marketing pela Universidad de Barcelona (ES) e especialista em Marketing Digital pela ESPM. Direciona sua pesquisa para a presença feminina no sistema da arte, atuando como curadora pesquisadora de mulheres artistas. Em 2023 foi selecionada para a Residência em Curadoria e Pesquisa do Instituto Inclusartiz e 2022 foi ganhadora do Edital de Pesquisa e Curadoria da Galeria OMA. Foi curadora de exposições como Abolicionistas, no Museu de Arte do Rio – MAR, Gravadas no Corpo, no Bananal (SP) e no Instituto Inclusartiz (RJ) e Tromba D’água no SESC São Gonçalo.

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