1841-1895
Bourges, França
A mais importante entre as mulheres impressionistas, Berthe Morisot dedicou-se à pintura da vida moderna. Como observado por um crítico: “Sua pintura (…) é realmente a impressão captada por um olho sincero”. Morisot destacou-se como a única mulher a expor na primeira mostra dos impressionistas, em 1874. Depois de relutar muito para entrar em um matrimônio, a fim de se dedicar integralmente a pintura, casou-se com Eugène Manet, irmão de Édouard Manet – o nome central do Impressionismo. Isso e o fato de ser amiga íntima de Renoir e outros artistas, por exemplo, não lhe conferia fama ou mais espaço. Sua presença no círculo impressionista não era registrada nas pinturas da época, ainda que Berthe Morisot fosse um nome essencial do grupo, tendo produzido um corpo de trabalho com mais de 60 obras exemplares. Em cartas, relatava conflitos entre administrar suas responsabilidades como esposa, mãe e artista. Mas sabe-se que teve sucesso na administração da carreira e foi muito elogiada e prestigiada ainda em vida. Muitas de suas obras são parte de coleções particulares, tem quadros no Museu Wallraf-Richartz na Alemanha e no Museu de Orsay e no Museu do Impressionismo, em Paris.
- Berthe Morisot (1875) – foto de Charles Reutlinger
- “Je ne crois pas qu’il n’y ait jamais eu un homme traitant une femme d’égale à egal, et c’est tout ce que j’aurais demandé, car je sais que je le vaux.” Berthe Morisot, frase na abertura de sua exposição no Museu Orsay
- Eugène Manet et sa fille au jardin (1883) – Colecionador particular
- Campo de trigo (1875) – Museu de Orsay, Paris @museeorsay
- Eugène Manet et sa fille dans le jardin à Bougival (1881) – Museu Marmottan, Paris, França
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