1881-1961
Stuttgart, Alemanha
Agnes Lawrence Pelton teve pouco reconhecimento em vida. Um olhar mais atento à sua obra, no entanto, foi apresentando no Whitney Museum neste ano de 2020 com a grande exposição “Agnes Pelton: Desert Transcendentalist” – uma pesquisa profunda que finalmente trouxe à luz mais uma das muitas artistas apagadas da História da Arte. Depois de uma fase figurativa e decorativa, Pelton passou a incorporar em suas obras formas mais misteriosas, adotando a abstração em 1926. Seus trabalhos passaram a oscilar entre linhas e horizontes, formas circulares e cônicas brilhantes, vários tipos de estrelas e outros elementos celestes. Lendo Blavatsky e se aproximando da Teosofia, Antroposofia e Agni Yoga, retratava uma realidade espiritual, especialmente depois de mudar-se para o deserto na Califórnia em 1932. Outros trabalhos da pintora são manifestações de suas experiências em momentos de quietude meditativa ou nos sonhos, descrevendo a realidade que existia por trás das aparências físicas – um mundo de energias do bem, sem corpo. As obras de Agnes Peltron chegavam para ela completas, como mostram seus cadernos de esboços.
- Retrato de Agnes Pelton – foto de Alice Boughton
- “Abstract beauty of the inner vision, which would be kindled by the inspiration of these rare and solitary places” Pelton ao descrecer o deserto da Califórnia em 1932
- Ahmi in Egypt (1931) – Whitney Museum of American Art
- Orbits (1934) – Oakland Museum of California
- Messengers (1932) – Phoenix Art Museum
- Day (1935) – Phoenix Art Museum
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