manifesto
Elas estão aqui é uma espécie de resposta para perguntas feitas por importantes pesquisadoras da História da Arte que questionam o papel e lugar das artistas mulheres nas narrativas hegemônicas. Linda Nochlin perguntou, ironicamente, “Por que não existiram grandes mulheres artistas?”, em seu ensaio de 1971, e outras curadoras e historiadoras vem levantando a questão: “Onde estariam essas mulheres artistas?”. A resposta é esse Instagram: estas estão aqui, na arte. E sempre estiveram!
Para debater esse assunto vamos trazer um catálogo de grandes mulheres artistas e nos comprometer em buscar visibilidade para todas elas, especialmente para mulheres brasileiras e latino-americanas.
É importante, contudo, dizer: nós sabemos que podemos errar e que provavelmente vamos errar. Todas as escolhas implicam em exclusões e faltas, lacunas. Vamos sempre buscar, nas mais diversas fontes, artistas mulheres latino-americanas, negras, indígenas e LGBTQI+; no entanto, o faremos sabendo que, em algum momento, bateremos com a cara na porta ou na janela que foi fechada por centenas de anos de sexismo, de estruturas e construções patriarcais e de colonização. Também reconhecemos que a forma da história ainda reproduz, de alguma forma, essas estruturas – a História da Arte foi escrita assim, infelizmente. Mas, estamos aqui para nos aperfeiçoar e nos corrigir todos os dias.
elas
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nós
Ana Carla Soler é relações públicas graduada pela Faculdade Cásper Líbero, pós-graduada em Direção e Gestão de Marketing pela Universidad de Barcelona (Espanha) e especialista em Marketing Digital pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Atualmente é graduanda em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pesquisadora de mulheres artistas. Atua como Consultora de Comunicação para instituições e organizações de Arte e Cultura e de organizações do terceiro setor.
Julia Lima é curadora, pesquisadora e tradutora. Graduada pela PUC-SP em Arte: História, Crítica e Curadoria e formada na Summer School da Courtauld Institute, em Londres. Atuou como educadora na Fundação Bienal de São Paulo e como assistente de curadoria e produtora de exposições independentes. Foi membro do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Tomie Ohtake, onde permaneceu por três anos. Atualmente desenvolve projetos curatoriais independentes, ministra cursos de História da Arte e coordena grupos de acompanhamento de artistas com Bruno Novaes.