Griselda Pollok

1949-

África do Sul

Griselda Pollok é uma das pioneiras e das mais lidas pesquisadoras contemporâneas sobre história da arte feminista, com um prolífico corpo de estudos e produções. Pollock publicou 22 monografias – e tem, ainda, 4 em produção -, produziu mais de 25 livros e cerca de 200 artigos e ensaios. É graduada na Universidade de Oxford e formada pelo Instituto Courtauld. Ministrou aulas em Reading e Manchester e hoje é professora e diretora do Centro de Análise Cultural, Teoria e História da Universidade de Leeds. Seus estudos permeiam campos amplos da história da arte interpretados por intervenções feministas, sociais, queer e pós-coloniais, propondo novas abordagens, conceitos e questões. A pesquisadora, historiadora e professora tem publicações sobre diversos temas, incluindo cinema, psicanálise, trauma, história e memória cultural, arte contemporânea e curadoria. Em 1981, Griselda Pollok lançou “Old Mistresses: Women, Art and Ideology”, junto de Roszika Parker, no qual expõe uma crítica estruturada da prática histórica na arte, os cânones e a curadoria nas instituições museológicas. Entre suas relevantíssimas contribuições, seu livro de 1988, “Vision and Difference: Feminism, Femininity, and Histories of Art” é essencial na interpretação da arte, trazendo uma investigação de gênero ao lado de classes e fatores econômicos mais amplos, levando isso em conta na análise qualitativa das produções artísticas.

Norma Broude

1941-

Nova York, EUA

Norma Broude é pesquisadora, historiadora, escritora e doutora. Graduou-se pela Hunter College e desenvolveu o restante de sua carreira acadêmica na Columbia University, em Nova York. Ela é uma das pioneiras no revisionismo de narrativas da História da Arte e de desafiar outras visões para a extensa produção do movimento expressionista na Europa no século XX e XXI. Ao lado de Mary Garrard, produziu uma das mais importantes séries de estudos que questionam os protagonismos masculinos e posicionamentos da arte a partir de uma visão feminista. Juntas, contribuíram de maneira significativa para a identificação e consolidação de um corpo acadêmico rico e criativo que afetou o curso da história da arte. Sua produção de maior alcance é a trilogia de estudos sobre arte e feminismo, na qual aborda: revisionismo histórico da arte pelo panorama da mulher; a reunião de trabalhos, obras e artistas feministas; e uma crítica sobre a produção artística feminista com um recorte para a década de 80 e 90. Juntos, os três volumes contêm ensaios sobre diversas artistas, algumas das quais tratadas em mais de um ensaio, trazendo perspectivas distintas e complementares sobre nomes centrais nessa reescrita. No primeiro estudo da série, “Feminism and Art History: Questioning the Litany” (1982) Norma Broude e Mary Garrard literalmente questionam a ladainha sedimentada da história da arte corrente, tradicional, trazendo visões alternativas em potentes ensaios de 17 estudiosos – organizados em ordem cronológica, cobrindo os principais períodos da antiguidade até o presente. No segundo livro “The Expanding Discourse: Feminism and Art History” (1992), as autoras também abordam um período de tempo bastante extenso, organizado a partida de algumas das melhores escritas da história da arte feministas, trazendo a abundância, a diversidade e as principais tendências conceituais do feminismo na arte. E, no seu terceiro livro, “Reclaiming Female Agency: Feminist Art History after Postmodernism” (2005), identificam a atuação feminina como um tema central dos estudos feministas, refletindo sobre a produção de conhecimento sobre a história da arte dos últimos 30 anos.

Whitney Chadwick

1943-

Estados Unidos

Whitney Chadwick é especialista em questões de gênero e sexualidade no surrealismo, no modernismo e na arte contemporânea, além de ser uma das grandes responsáveis pela documentação das mulheres na história da arte. Escritora, professora e historiadora, ela foi graduada na Middlebury College e recebeu seu PhD na Pennsylvania State University. Whitney Chadwick fez contribuições importantes para os estudos da arte contemporânea —analisando o período entre-guerras— e do movimento surrealista, nas décadas de 1930 e 1940, trazendo um olhar para a produção das mulheres. Como pesquisadora, um dos seus focos foi explorar as inovações lideradas por elas, como o uso artístico do tecido, do bordado, da escultura e de técnicas na pintura. No seu livro “Women, art, and society”, ela faz um mapeamento histórico para apresentar de forma ampla as principais produções de mulheres desde o período medieval até o contemporâneo. Em paralelo, o texto traz o contexto social e histórico que situa essas mulheres dentro dos círculos artistícos, suas representações em obras documentais e os recortes da sociedade tradicional. Nesta que é sua principal obra, a pesquisadora também faz uma comparação muito simbólica entre a forma como as mulheres eram retratadas na sociedade e a pintura de Johan Joseph Zoffany, “The Academicians of the Royal Academy” (1771-72), na qual as artistas Angelica Kauffmann e Mary Moser, que integraram o grupo fundador da academia, são reproduzidas em quadros na parede como decoração em uma aula de modelo nu, prática até então proibida para mulheres.

Luchita Hurtado

1920-2020

Caracas, Venezuela

Luchita Hurtado participou pela primeira vez em uma grande exposição de Arte Contemporânea aos 97 anos de idade, na Bienal “Made in L.A.”, 2018. Perdemos essa grande artista meses antes de seu aniversário de 100 anos, no último dia 13/08/2020. O reconhecimento demorou a chegar, uma história que se repete com muitas outras mulheres artistas que levavam suas carreiras em paralelo com a vida familiar e doméstica. Sua produção se dava no pouco tempo livre que tinha, longe do ateliê, ocupando espaços vagos pela casa. Ainda assim, conviveu e viveu nos mais influentes círculos artísticos, teve uma vida agitada e boêmia. Ao longo da vida, saiu da Venezuela para Nova York, onde estudou arte na Escola Washington Irving. Viveu por anos no México, depois em Los Angeles e faleceu em Santa Monica, cidade que abraçou como lar. Seu corpo de trabalho foi fiel à experimentação – de estilos, formas, materiais, mídias -, experimentou o modernismo, as padronagens de influência indígena e o surrealismo ao longo de 8 décadas. Foi uma colorista impecável, profundamente influenciada pelos lugares onde passou, viveu, dos estilos e continentes – todos unidos por sua profunda conexão com o planeta Terra e a natureza. Sua série mais aclamada apresenta imagens onde figuram partes de corpos femininos vistas de um ângulo superior (como se estivessem visualizando a si mesmas), padrões geométricos e elementos simbólicos: peras e maçãs referem-se a sexo e sexualidade, fios e cestas denominam o doméstico e brinquedos representam crianças e família. Apesar dessas características tão interessantes, Luchita Hurtado só viu suas obras ganharem as paredes de museus e serem estudadas por acadêmicos aos 90 anos de idade. A maior exposição de sua vida aconteceu este ano, no LACMA . Intitulada “Luchita Hurtado: I Live I Die I Will Be Reborn”, a mostra permanece montada, aguardando o retorno das atividades após o término da pandemia de covid-19 que assola todo o mundo.

1. Retrato de Luchita
2. “I don’t feel anger, I really don’t. I feel, you know: ‘How stupid of them.’ Maybe the people who were looking at what I was doing had no eye for the future and, therefore, no eye for the present”, em entrevista sobre seu reconhecimento tardio.
3. Untitled (1969) – Hammer Museum 
4. Self Portrait (1971) – Hauser & Wirth and Beth Rudin DeWoody
5. Untitled, (1949) – Private collection
6. The Umbilical Cord of the Earth is the Moon (1977) – Hauser & Wirth 
7. Untitled (1951) – LACMA, Los Angeles County Museum of Art 

Hannah Höch

1889-1978

Gota, Alemanha

Hannah Höch foi uma artista indispensável no questionamento da representação e objetificação das mulheres na sociedade e na arte. Criada em uma família muito tradicional, que acreditava que o trabalho doméstico era função exclusiva das mulheres, teve de abandonar os estudos para cuidar da irmã mais nova por alguns anos. Finalmente, em 1912, ingressou no College of Applied Arts em Berlim, mas teve de voltar para casa em Gotha, em 1914 (início da I Guerra Mundial), para trabalhar com a Cruz Vermelha. No ano seguinte retornou a Berlim, ingressando no Instituto Nacional do Museu de Artes e Ofícios. Foi ali que iniciou um relacionamento bastante conturbado e abusivo com o artista dadaísta Raoul Hausmann. Höch envolveu-se de fato com o grupo Dada em 1917, lidando com artistas que pregavam discursos liberais em relação à mulher mas que, na prática, tinham posturas e ações extremamente sexistas: não aceitavam a produção de mulheres, considerando-as amadoras, ou apenas musas. Mas sendo uma feminista fervorosa, Hannah não se desencorajou, tornando-se pioneira no desenvolvimento da fotomontagem e da colagem (linguagens que se tornaram essenciais para os dadaístas e, posteriormente, para os surrealistas) e tendo seus primeiros trabalhos aclamados pela crítica. Suas obras tinham uma dimensão política explícita, especialmente no período entre-guerras: combinavam fotografias, imagens e textos recortados de revistas, jornais, publicações de moda e outras mídia de massa para criticar a cultura popular e o governo, em composições provocadoras e satíricas; em outros trabalhos falava abertamente sobre androginia e amor lésbico – tudo isso em meio à ascensão do fervor nacionalista na Alemanha. Com a ascensão do nazismo, sua obra acabou sendo rotulada como “degenerada”, como tantas outras na época. Esquecida pela história da arte corrente, Hannah Höch continuou produzindo até sua morte, em 1978, tendo vivido para receber o reconhecimento tardio em grandes mostras realizadas em Paris e Berlim, em 1976.

1. Retato de Hannah Höch
2. “Most of all I would like to depict the world as a bee sees it, then tomorrow as the moon sees it, and then, as many other creatures see it. I am, however, a human being, and can use my fantasy, bound as I am, as a bridge.”, Hannah Höch
3. Aus der Sammlung: Aus einem ethnographischen Museum [da coleção: de um museu etnográfico] (1929) – National Galleries of Scotland
4. Ohne Titel: Aus einem ethnographischen Museum [da coleção: de um museu etnográfico] (1930) – Whitechapel Gallery, London
5. Cut with the Kitchen Knife through the Beer-Belly of the Weimar Republic (1919) – Staatliche Museen, Berlin
6. Strauss (1965)

Leonora Carrington

1917-2011

Clayton-le-Woods, UK

Leonora Carrington traz em suas obras uma história de vida marcada pelos contos populares irlandeses, pelo mundo imaginativo de sua mãe – a quem ela descreveu como uma ‘mitóloga completa’ – e pelos horrores da segunda guerra mundial. Estudou pintura em Londres e viajou por vários países, mas foi ao conhecer Max Ernst que conheceu o surrealismo. A relação dos dois foi interrompida quando Ernst foi preso na Espanha por sua produção ser considerada “degenerada”. A prisão do amante no campo de concentração da Gestapo na década de 1930 levou Carrington a um colapso nervoso: ela foi internada em um hospício ao norte de Santander onde, trancafiada, recebeu doses cavalares de remédios. Toda a carga emocional de sua vida passou a ser refletida em seu trabalho desde então. Muitas de suas pinturas tem uma atmosfera perturbadora, são cheias de símbolos e constelações, animais híbridos, deusas gigantes, magia e criaturas enigmáticas – também são repletas de referências da mitologia celta e dos contos de fadas, que ricamente marcaram sua infância. Para poder sair da Europa dominada pelos nazistas e mudar-se para o México, Leonora Carrington casou-se por conveniência com o diplomata Renato Leduc, contando com a ajuda de Frida Kahlo nesta transação. Anos depois já no México, conheceu Imre Weisz, com quem teve 2 filhos e viveu até os 94 anos, tendo uma carreira de sucesso como pintora e autora. Leonora Carrington também foi uma das fundadoras do movimento de libertação das mulheres no México durante a década de 1970 e foi grande amiga de Remedios Varo, com que fez parte ativa do movimento Surrealista Mexicano. A artista, escultora e escritora relatou suas memórias no livro Down Below, onde relatou lindamente a relação entre loucura e arte que marcou sua vida.

  1. Retrato de Leonora Carrington
  2. “I didn’t have time to be anyone’s muse… I was too busy rebelling against my family and learning to be an artist.”, Leonora Carrington
  3. Green Tea (1942) – Museum of Modern Art, NY
  4. Mujeres conciencia (1973)
  5. And Then We Saw the Daughter of the Minotaur (1953) – Museum of Modern Art, NY
  6. Transference (1963) – Tate Modern

Paula Modersohn-Becker

1876-1907

Dresden, Alemanha

Paula Modersohn-Becker dedicou sua obra a alcançar a essência das coisas. Apesar de ter falecido muito jovem, aos 31 anos, a artista subverteu as normas de seu tempo, não apenas por ser uma artista mulher e pela técnica que utilizou em suas telas, mas principalmente pela escolha das cenas femininas que dominaram parte de sua obra. É considerada a primeira mulher do expressionismo alemão. Estudou em Londres e Berlim, esteve na colônia de Worpswede em Paris e passou incansáveis horas em Galerias e Museus. Em uma de suas quatro viagens a Paris conheceu o trabalho de Paul Cézanne, Paul Gauguin e Vincent van Gogh. A influência desses artistas trouxe inovações para sua arte. Com suas pinturas de tintas marcadas pelos objetivos utilizados (empasto), paleta suave e terrosa, pintou paisagens, naturezas mortas e cenas cotidianas. Entretanto foi ao retratar as figuras femininas que a Paula Modersohn-Becker conseguiu se encontrar na arte: mães e filhos, meninas e senhoras idosas. As mulheres que compõe o seu trabalho são reais, robustas e com olhares profundos e sutis. Sua maneira sensível de interpretar a feminilidade impactou padrões tradicionais de sua época, retratou-se grávida e pintou mães amamentando. Um pioneirismo para a época! Dos breves 14 anos em que produziu, a artista deixou mais de 750 quadros, 13 estampas e quase mil desenhos.

  1. Fotografia de Paula Modersohn-Becker
  2. “It is my experience that marriage doesn’t make one happier. It takes away the illusion that previously sustained one’s whole being that one would have a soul mate”, Paula Modersohn-Becker
  3. Self-Portrait on the sixth wedding anniversary (1906) – Paula Modersohn-Becker Museum, Bremen
  4. Mother Nursing Child (s.d)
  5. Peasant Woman (1905) – Detroit Institute of Arts, USA

Suzanne Valadon

1865-1938

Paris, França

Suzanne Valadon foi, sem dúvidas, uma mulher que hoje descreveríamos como “livre”. Provocou verdadeiros rebuliços em seu tempo! Foi modelo e artista autodidata, tendo posado para Renoir, Degas e Toulouse-Lautrec e pintado diversas mulheres nuas, algo bastante transgressor para a virada do século. A função de modelo servia não apenas para sustentar-se, mas como modo de aprender com os grandes artistas para quem posava. Sua obra muitas vezes é ofuscada por sua biografia. Suzanne Valadon foi um ícone do pós-impressionismo não apenas por seu belíssimo trabalho, mas pelos relacionamentos conturbados, incontáveis amantes (incluindo Erik Satie) e vida boêmia que levava. Apesar disso e da falta de treinamento formal, Valadon foi a única mulher a expor na Société Nationale em 1894. Em 1911 realizou sua primeira mostra individual e expôs no Salon des Independants e no Salon D’Automne, ganhando crescente reconhecimento do circuito. Sua obra reflete sua personalidade forte e marcante, com pinceladas firmes e cores vibrantes, e revela sua perspectiva única sobre o corpo feminino e a sensualidade, algo absolutamente diferente das abordagens dos artistas de sua época.

  1. Autorretrato (1898) Museum of Fine Arts, Houston
  2. O Circo (1889) – Cleveland Museu de Arte, Ohio
  3. Lançamento de Redes (1914) – Centro Pompidou
  4. Nus (1919) – MASP
  5. O Quarto Azul, óleo sobre tela (1923) – Centre Pompidou

Mary Cassatt

1844-1926

Pensilvânia, Estados Unidos

Mary Cassatt foi uma artista fundamental no debate da arte feminina ao trazer à tona os problemas da sociedade em relação às mulheres, especialmente no que diz respeito ao preconceito evidente na recusa dos trabalhos de mulheres nos salões e eventos de arte. Aos 15 anos, mesmo sem o apoio da família, Cassatt ingressou na Pennsylvania Academy of Fine Arts, na Filadélfia. Mas logo passou a indignar-se com os limites da formação – segundo ela, lento e conservador – e passou a estudar por conta própria. Mary Cassatt também apoiou o movimento do sufrágio universal e se recusava a ser denominada “artista mulher”, pois defendia ser apenas “artista”. Foi uma das grandes responsáveis pela popularização impressionismo nos Estados Unidos. Sua obra se destaca pela inter-relação entre a cor e a luz, e é composta por uma vasta produção de cenas ao ar livre. Cassatt tornou-se popular por seu trabalho também ao abordar temas familiares e retratar mulheres, com especial atenção a pinturas que singularmente representavam a relação entre mães e filhos.

  1. Mary Cassatt em uma cadeira com um guarda-chuva, no verso está escrito “a única fotografia para a qual ela posou.” (1913) – Coleção de Durant Ruel
  2. Retrato da artista (1878) – Metropolitan Museum of Art, EUA
  3. Woman Bathing (1890-1891) – National Gallery of Art, Washington, DC, USA
  4. Breakfast in Bed (1897) – Huntington Library, San Marino, CA, USA
  5. The Child’s Bath (1893) – Art Institute of Chicago, USA

Rosa Bonheur

1822-1899

Bordéus, França

Famosa pela pintura de animais, Rosa Bonheur pode ser considerada uma das artistas mais importantes e prolíficas do século XIX – sua companheira de vida, Anna Klumpke, catalogou mais de 800 de suas obras. Filha mais velha de uma família de artistas, cresceu desenhando e copiando animais de livros e quadros, mas não só isso. Ela estudava anatomia nos abatedouros de Paris e dissecava animais mortos no Instituto Nacional de Veterinária, frequentando aulas de anatomia animal na Universidades de Paris como ouvinte. Mesmo nos raros retratos que fazia, os bichos sempre estavam presentes. Essa prática intensa e sua dedicação desde cedo ao desenho e estudo da fauna levam Rosa Bonheur a produzir dentro de uma moldura extremamente realista. Para que pudesse explorar ainda mais a vida animal em fazendas e mercados de gado e cavalo, a artista conseguiu uma autorização da prefeitura de Paris para usar calças, algo inédito entre as mulheres francesas da época! Esse “passe livre” precisava ser renovado de 6 em 6 meses, e se tornou uma espécie de lenda sobre Bonheur.

  1. Recorte da obra de Anna Klumpke: Portrait of Rosa Bonheur (1898) – Metropolitan Museum of Art, Nova York
  2. “As far as males go, I only like the bulls I paint”, Rosa Bonheur
  3. Labourage nivernais (1849) – Museu D’Orsay
  4. The Horse Fair (1852–1855) – Metropolitan Museum of Arte, Nova York
  5. Shorn Ewe (Brebis Tondue) (1842 – 1891) – Metropolitan Museum of Art, Nova York