1918-1989
Nova York, EUA
Apesar de ter sido uma feroz defensora do expressionismo abstrato, Elaine de Kooning ganhou reconhecimento pelos seus retratos de movimentos soltos. Ela trabalhou no limiar entre a abstração e o figurativismo. Começou a desenhar com 5 anos de idade e, na juventude, frequentou a escola de arte Leonardo da Vinci em Nova York. Nesse período conheceu Willem de Kooning, seu professor e, futuramente, marido. Seus primeiros trabalhos foram diretamente influenciados pelo cubismo. No início da década de 40 começa a focar cada vez mais na abstração. É nesse período também que começa a escrever críticas de arte, tendo sido responsável pela produção de ensaios inteligentes e perspicazes que auxiliaram o expressionismo abstrato a ser compreendido por um público mais amplo. Seu estilo de pintura carregava pinceladas rápidas e uma forma energética de lidar com a tinta. Nos retratos que pintou ao longo da vida, buscava encontrar em seus modelos características singulares, não apenas uma pose estática. Nas obras expressionistas, demonstrava apreço por cenas em movimento, como jogos de basquete e touradas, que conheceu em uma de suas muitas viagens para lecionar em universidades. Na década de 80 Elaine de Kooning conheceu e estudou profundamente as pinturas rupestres, o que impactou profundamente seu uso de cor e o adensamento de suas pinceladas. De Kooning teve várias exposições individuais em galerias e museus e, apesar de ter sido negligenciada pela história recente, hoje recebe retrospectivas imponentes que fazem jus ao seu extenso corpo de trabalho.
- Retrato de Elaine de Kooning
- “Every artist returns to things. The drawings that you make as a child or as an adolescent and the ideas that you have as a young beginning artist, no doubt they crop up again and again”
- The Burghers of Amsterdam Avenue (1963) – Private Collection
- Harold Rosenberg #3 (1956) – National Portrait Gallery, Washington, DC
- Merce Cunningham (1962) – National Portrait Gallery, Washington, DC
- Sunday afternoon (1960)