Georgia O’Keeffe

1887-1986

Sun Prairie, Wisconsin, EUA

Georgia O’Keeffe é uma das mais importantes artistas modernas americanas, sendo mais conhecida por suas pinturas de flores e paisagens do deserto. Descobriu suas habilidades muito nova, ainda enquanto estudava em casa e teve incentivo de seus professores para se desenvolver em sua aptidão. Após terminar a escola, estudou artes clássicas alguns anos no Art Institute of Chicago e depois no Art Students League, em Nova York. O corpo de trabalho de Georgia O’Keeffe passou por momentos muito simbólicos e importantes, que influenciaram definitivamente as explorações da artista no campo da pintura. Ao ter contato com Arthur Wesley Dow, pintor e professor revolucionário na forma de ver e criar arte, O’Keeffe incorporou a abstração em seus desenhos e telas, conseguindo alcançar um olhar pessoal para sua criação, expressando seus sentimentos e emoções. Esse salto para fora realismo mimético a levou a um novo patamar na composição dos trabalhos, simplificando as formas e contornos da natureza. Apesar de explorar flores gigantes, hastes, pistilos, pétalas e elementos que representavam sua sexualidade, a artista não era apegada a simbolismos, estava mais preocupada em questionar as técnicas e as formas de pensar sua arte. Georgia buscou refúgio em lugares remotos e ambientes inóspitos, como deserto do Novo México, onde construiu mais adiante seu rancho, Ghost Ranch, que hoje se tornou um complexo cultural. Passou longos períodos no deserto, viajando com uma espécie de estúdio móvel, criando desenhos e pinturas. A artista viveu até os seus 98 anos de idade e produziu mesmo depois de desenvolver uma doença que afetou sua visão, construindo seus trabalhos com assistentes. Sobre esse período a artista declarou “posso ver o que quero pintar. Aquilo que faz você querer criar ainda está lá”.

  1. Georgia O’Keeffe em Taos Pueblo (1960) – Tony Vaccaro
  2. “I found I could say things with color and shapes that I couldn’t say any other way – things I had no words for.”, Georgia O’Keeffe
  3. Black Iris (1926) – Met Museum
  4. Out Back of Marie’s II (1930) – Museu Georgia O’Keeffe
  5. From the Faraway, Nearby (1937) – Met Museum
  6. Above the clouds I(1962-1963) – Museu Georgia O’Keeffe

Alice Rahon

1904-1987

Chenecey-Buillon, França

A história de Alice Rahon em muitos momentos se paraleliza com a vida de Frida Kahlo. Alice Marie Yvonne Philppot nasceu na França, e sofreu alguns graves acidentes durante a vida – aos 2 anos quebrou seu quadril direito; aos 12, quebrou a perna; e na juventude sofreu um aborto. As fraturas da infância a deixaram acamada por muito tempo e a fizeram sentir dores pelo resto de sua vida, e o trauma do aborto também a aproximou de Frida – essas tantas coincidências alimentaram uma grande amizade entre as artistas. Alice Rahon já era uma poeta surrealista quando visitou a exposição de Frida em Paris, na galeria Renón et Colle. Em 1939, junto de seu companheiro (o pintor surrealista Wolfgang Paalen), mudou-se para o México, onde passou a se dedicar mais à pintura. Sua obra é repleta de cores, influenciada pela cultura mexicana, ao mesmo tempo que é também sombria e misteriosa, como se sempre fosse noite nas cenas que pintava. A artista conseguiu estabelecer um diálogo complexo com a poesia em seus trabalhos, retratando paisagens, mitos, lendas, mundos introspectivos e festas populares. Explorou também o limiar entre a abstração e a figuração, contribuindo muito para o início da expressão abstrata no México.

  1. Retrato de Alice Rahon
  2. “I use a lot of elements of the nature that push like the wind, tragic things in the life of the nature”, Alice Rahon
  3. Balada para Frida Kahlo (1955-56) – Museo de Arte Moderno , México
  4. Inner City (s.d) – Museo de Arte Moderno , México
  5. Papalopan River (1947) – Coleção Privada
  6. Feu d’Herbes (1945) – Coleção Privada, cortesia da Oscar Roman Gallery, México

Remedios Varo

1908-1963

Anglès, Espanha

Uma maga dos símbolos, Remedios Varo pinta de modo a ativar a consciência adormecida do espectador. Nascida na Espanha, aprendeu a desenhar com seu pai, que depois também a iniciou na pintura. Estudou na Real Academia de Belas-Artes de São Fernando, em Madri, onde entrou em contato com o Surrealismo. Obteve seu diploma em 1930, ano em que se casou com seu primeiro marido, Gerardo Lizárraga. Em 1937, conheceu o ativista e artista Esteban Francés, deixando Lizárraga para lutar na Guerra Civil Espanhola. Escapando da violência da Guerra, muda-se para Paris com Francés e o poeta Benjamin Péret – lá, dividia um estúdio com os dois, formando uma espécie de triângulo amoroso. Foi por meio de Péret que Varo conheceu André Breton e o círculo de surrealistas, incluindo Leonora Carrington, Dora Maar, Roberto Matta, Wolfgang Paalen e a própria Frida Kahlo. Sua produção, no entanto, ainda era bastante irregular. Com a II Guerra, Varo fugiu para o México (em parte por influência de Frida), onde realizou seu grande corpo de trabalho: pintou mais de 500 obras, tornando-se uma alquimista de técnicas antigas e estratégias modernas, alcançando texturas incomuns, e empregando elementos cheios de simbologia, traduzindo sentimentos e vivências em composições executadas com maestria. Suas pinturas tem um aspecto duplo de atmosfera abstrata e de desenho primoroso, povoadas por seres místicos e esotéricos, usando referências da religião, da física, da filosofia, da biologia e da botânica. Remedios Varo hoje, começa a ser reconhecida fora do México, e é, talvez, dentre as pintoras surrealistas, a mais capaz de comunicar o incomunicável.

  1. Retrato de Remedios Varo (1959)
  2. “Hoje eu não pertenço a nenhum grupo; eu pinto o que me ocorre e é tudo”, Remedios Varos
  3. Dolor reumático (1948) – Museu de Arte do México (MAM), México
  4. Woman Leaving the Psychoanalyst’s Office (1960) – Museu de Arte do México (MAM), México
  5. Les feuilles mortes (1956)
    6.The Juggler (The Magician) (1956) – Museum of Modern Art, NY, EUA

Dora Maar

1907-1997

Paris, França

Famoso desde a década de 1930, o trabalho radical, político e inovador de fotomontagem de Dora Maar foi referência no movimento surrealista, tendo participado de exposições com o grupo. Formada em artes decorativas, fotografia e pintura, produziu, além dos trabalhos surrealistas, abstratos e autorais, imagens comerciais para propaganda e moda, com um olhar apurado e cenas inusitadas. Como artista e como mulher, marcou presença nos movimentos socialistas de seu tempo, uma postura que poucas mulheres ousaram tomar! Seu relacionamento com Picasso, impactante tanto na obra dele como na dela – responsável pela documentação da produção de Guernica (1937) -, foi apenas uma pequena camada de sua carreira que já era consolidada e de sucesso. Conhecida por ser uma artista disciplinada, sua fotografia experimental mesclou técnicas e estilos diferentes, como gravuras e colagens. Dora Maar era envolvida no momento político de sua época e nas ruas de Londres, Paris e na Costa Brava, fotografou cegos, sem-teto, mães com bebês nos braços e crianças. Henriette Théodora Markovitch, ou Dora – como preferiu ser chamada -, produziu por toda sua vida, deixando um legado de uma vasta quantidade de obras, muitas delas apenas descobertas após sua morte.

  1. Dora Maar behind one of her works, in her studio at 6 rue de Savoie, Paris (1944) – Foto: Cecil Beaton – Musée Picasso (Paris, France)
  2. “My relations with the rest of the world for the rest of my life do not depend on the fact that I was once acquainted with Picasso” Dora Maar told the writer James Lord during a phone call in late 1953
  3. Sem título (Hand-Shell) (1934) – Tate
  4. Portrait d’Ubu (1936) – Museu Nacional de Arte Moderna, Centre Pompidou (Paris, França)
  5. Pearly King collecting money for the Empire Day (1935) – Tate
  6. 29 rue d’Astorg (1936)

Georgiana Houghton

1814-1884

Las Palmas, Espanha

Georgiana Houghton foi uma artista à frente de seu tempo: pioneira na abstração, inovadora nas incorporação da espiritualidade na arte e vanguardista na divulgação de seu próprio trabalho. Criada em uma religião cristã, começou a pintar depois do falecimento de sua irmã Zilla, que havia sido artista, quando passou a frequentar sessões mediúnicas e a criar seus desenhos “espirituais” marcados por linhas e espirais sinuosas, redemoinhos de cores vibrantes em uma complexa malha de tons e cores específicas. É possível “traduzir” os significados dos elementos usados pela artista porque ela descrevia no verso de seus trabalhos, sob a forma de escrita automática, os sentidos dos pontos, redemoinhos e cores que usava. A decodificação desses elementos, inclusive, está disponível no site georgianahoughton.com/symbolism. A artista recebeu críticas controversas sobre seu trabalho, que era guiado pela mão de seus “amigos invisíveis”, como ela mesma costumava dizer. Entretanto, Georgiana Houghton foi persistente e determinada em apresentar aos outros seu talento, tendo organizado uma exposição individual de maneira independente. Alugou uma galeria renomada e exibiu 155 desenhos em aquarela e lápis, um fracasso comercial que quase a levou à falência. No entanto, Georgiana teve um papel importante na divulgação do espiritismo, sendo reconhecida em seu círculo de amigos e colegas espíritas como pioneira na arte espiritual.

  1. Retrato de Georgina Houghton
  2. “I discovered forms, and designs, and distances, that had been utterly undreamed of, and I realised yet more fully the Love that had bestowed such a gift upon me.”, Georgina Houghton
  3. The Portrait of the Lord Jesus Christ (1862) – Victorian Spiritualists’ Union, Melbourne, Australia
  4. Spiritual Crown of Mrs A A Watts (1867) – Coleção particular
  5. ‘Some holy fire’… The Eye of God (1862) – inscrição no verso credita o trabalho ao nome Correggio como um guia espiritual – Victorian Spiritualists’ Union, Melbourne, Australia
  6. Verso do quadro The Eye of the Lord

Emma Kunz

1892-1963

Brittnau, Suíça

Emma Kunz foi conhecida em vida como curandeira telepática – seus desenhos geométricos em estilo de mandala, criados com ajuda de pêndulos, eram utilizados em rituais de cura. Artista autodidata, Emma Kunz se descrevia como pesquisadora e buscava explorar formas abstratas. Os desenhos que realizava eram usados em atendimentos espirituais, posicionados entre ela e seus pacientes. Suas obras não foram datadas nem ganharam título, mas eram carregadas de significado: cada cor e cada forma tinha um sentido exato em sua compreensão do mundo. A gruta onde Emma Kunz praticava seus rituais de cura, AION A (aion significa “sem limite” em grego), tem suas pedras vendidas nas farmácias por toda Suíça em embalagens estampadas com seus desenhos. A artista deixou um legado de mais de 400 trabalhos, hoje preservado e divulgado pelo Emma Kunz Zentrum, em Würenlos.

  1. Retrato de Emma Kunz
  2. “Shape and form expressed as measurement, rhythm, symbol and transformation of figure and principle”, Emma Kunz ao descrever seu trabalho
  3. Trabalho nº 003
  4. Trabalho nº 396
  5. Trabalho nº 012

Agnes Pelton

1881-1961

Stuttgart, Alemanha

Agnes Lawrence Pelton teve pouco reconhecimento em vida. Um olhar mais atento à sua obra, no entanto, foi apresentando no Whitney Museum neste ano de 2020 com a grande exposição “Agnes Pelton: Desert Transcendentalist” – uma pesquisa profunda que finalmente trouxe à luz mais uma das muitas artistas apagadas da História da Arte. Depois de uma fase figurativa e decorativa, Pelton passou a incorporar em suas obras formas mais misteriosas, adotando a abstração em 1926. Seus trabalhos passaram a oscilar entre linhas e horizontes, formas circulares e cônicas brilhantes, vários tipos de estrelas e outros elementos celestes. Lendo Blavatsky e se aproximando da Teosofia, Antroposofia e Agni Yoga, retratava uma realidade espiritual, especialmente depois de mudar-se para o deserto na Califórnia em 1932. Outros trabalhos da pintora são manifestações de suas experiências em momentos de quietude meditativa ou nos sonhos, descrevendo a realidade que existia por trás das aparências físicas – um mundo de energias do bem, sem corpo. As obras de Agnes Peltron chegavam para ela completas, como mostram seus cadernos de esboços.

  1. Retrato de Agnes Pelton – foto de Alice Boughton
  2. “Abstract beauty of the inner vision, which would be kindled by the inspiration of these rare and solitary places” Pelton ao descrecer o deserto da Califórnia em 1932
  3. Ahmi in Egypt (1931) – Whitney Museum of American Art
  4. Orbits (1934) – Oakland Museum of California
  5. Messengers (1932) – Phoenix Art Museum
  6. Day (1935) – Phoenix Art Museum

Hilma af Klint

1862-1944

Solna, Suécia

Sua longa e extensa produção passou praticamente despercebida por boa parte do séc. XX, mesmo sendo Hilma af Klint a grande pioneira da abstração na arte. A artista sueca produziu suas primeiras obras abstratas muito antes de Kandinsky. Também foi pioneira na associação entre espiritualidade e arte ao aproximar-se da Teosofia e de outros movimentos espirituais como Rosa-cruz e, mais tarde, Antroposofia. Em 1906, ano de início de sua principal série (Paintings for the temple, ou Pinturas para o tempo), Klint associou-se a outras artistas mulheres que compartilhavam dos mesmos interesses e juntavam-se para realizar sessões espíritas, grupo que ficou conhecido como “As cinco”. Para realizar o conjunto principal de sua obra, que contém quase 200 trabalhos, Klint contava receber instruções de entidades do plano astral, e as obras desse período – que dura até 1915 – são marcadas por um simbolismo de formas e cores. Em seu testamento a artista determinou que essas pinturas só deveriam ser revelados ao público 20 anos após sua morte (1944). Mas, foi apenas em 1986 que elas integraram a mostra “The Spiritual in Art: Abstract Paintings 1890–1985”, no Los Angeles County Museum of Art, Lacma. No entanto, o grande público só passou mesmo a conhecer e reconhecer Hilma af Klint depois da retrospectiva organizada pelo Moderna Museet de Estocolmo em 2013. A obra de Klint passou pelo Brasil, na Pinacoteca em 2018, fazendo muito sucesso no país e revelando uma nova versão da história da arte.

  1. Hilma em seu ateliê em Estocolmo (1895) – Cortesia da Fundação Hilma af Klint
  2. “The pictures were painted directly through me, without any preliminary drawings, and with great force. I had no idea what the paintings were supposed to depict; nevertheless I worked swiftly and surely, without changing a single brush stroke”, escrito em uma de mais de 26.000 páginas que deixou em seus cadernos
  3. The Ten Largest, No. 1, Childhood, Group IV (1907) – Moderna Museet, Estocolmo, Suécia
  4. Altarbild, nr 1, grupp X, Altarbilder (1915) – Moderna Museet Albin Dahlström
  5. What a Human Being Is (1910) – imagem do Stiftelsen Hilma af Klints Verk

Grace Hartigan

1922-2008

Nova Jersey, EUA

Grace Hartigan foi uma das artistas mais emblemáticas dos anos 50 e 60, experimentou estilos e desenvolveu um corpo de trabalho que foi incorporando gradualmente imagens reconhecíveis entre suas pinceladas abstratas. Estudou na Newark College of Engineering e trabalhou por alguns anos com desenho mecânico em uma fábrica de aviões, enquanto produzia aquarelas em paralelo. Grace Hartingan já tinha forte interesse em arte moderna quando conheceu o expressionismo abstrato pelo trabalho de Pollock. Ela já morava em NY e, aos poucos, foi conhecendo e se tornando amiga de artistas e pintores da vanguarda. Encantada pelas pinceladas firmes e marcadas, a artista se aprimorou em técnica até encontrar seu estilo único e pessoal, que misturou influências modernas, pinceladas gestuais, linhas dramáticas e cores encorpadas com o trabalho dos Antigos Mestres. Para Hartigan, abstração e figuração não eram mutuamente exclusivas. A pintora alcançou bastante sucesso em vida, o que a tornou uma importante figura feminina no meio da arte americana. Teve forte influência no movimento expressionista abstrato, foi a única mulher na exposição “Twelve Americans”, em 1956, e na “The New American Painting”, em 1958, ambas do MoMA. Com o desenvolvimento de sua pesquisa, a artista saiu das forma orgânicas e curvilíneas, para um caminho mais figurativo, com símbolos inventados e temas mitológicos. Sua composição se tornou mais minimalista e muitas vezes foi classificada como Arte Pop, título que ela rejeitou.

  1. Grace Hartigan no telhado de seu estúdio (1951)
  2. “So be it, I try to live the life that is necessary for it to flow. If fame is to come to me, it will require great strength to continue to work and keep the proper distance, the correct understanding in regard to my inner or spiritual self and my outer or worldly one.”, Grace Hartigan
  3. Shinnecock Canal (1957) – MoMA
  4. River Bathers (1953) – MoMA
  5. Grand Street Brides (1954) – Whitney Museum
  6. Plate (folio 12) from Salute (1960) – MOMA

Elaine de Kooning

1918-1989

Nova York, EUA

Apesar de ter sido uma feroz defensora do expressionismo abstrato, Elaine de Kooning ganhou reconhecimento pelos seus retratos de movimentos soltos. Ela trabalhou no limiar entre a abstração e o figurativismo. Começou a desenhar com 5 anos de idade e, na juventude, frequentou a escola de arte Leonardo da Vinci em Nova York. Nesse período conheceu Willem de Kooning, seu professor e, futuramente, marido. Seus primeiros trabalhos foram diretamente influenciados pelo cubismo. No início da década de 40 começa a focar cada vez mais na abstração. É nesse período também que começa a escrever críticas de arte, tendo sido responsável pela produção de ensaios inteligentes e perspicazes que auxiliaram o expressionismo abstrato a ser compreendido por um público mais amplo. Seu estilo de pintura carregava pinceladas rápidas e uma forma energética de lidar com a tinta. Nos retratos que pintou ao longo da vida, buscava encontrar em seus modelos características singulares, não apenas uma pose estática. Nas obras expressionistas, demonstrava apreço por cenas em movimento, como jogos de basquete e touradas, que conheceu em uma de suas muitas viagens para lecionar em universidades. Na década de 80 Elaine de Kooning conheceu e estudou profundamente as pinturas rupestres, o que impactou profundamente seu uso de cor e o adensamento de suas pinceladas. De Kooning teve várias exposições individuais em galerias e museus e, apesar de ter sido negligenciada pela história recente, hoje recebe retrospectivas imponentes que fazem jus ao seu extenso corpo de trabalho.

  1. Retrato de Elaine de Kooning
  2. “Every artist returns to things. The drawings that you make as a child or as an adolescent and the ideas that you have as a young beginning artist, no doubt they crop up again and again”
  3. The Burghers of Amsterdam Avenue (1963) – Private Collection
  4. Harold Rosenberg #3 (1956) – National Portrait Gallery, Washington, DC
  5. Merce Cunningham (1962) – National Portrait Gallery, Washington, DC
  6. Sunday afternoon (1960)